terça-feira, 28 de junho de 2011

Gosto de tii $:


Sabes, gosto mesmo muito de ti.
Ao longo de todo este tempo, que apesar de pouco parecem anos e anos, conheci-te a gostei de ti desde o primeiro instante.
Hoje sei-te de olhos fechados.
Já vi a cor do teu sorriso e já conheci o sabor das tuas lágrimas.
Já te senti a pele e já te li o olhar.
Amei-te mesmo numa distância forçada e prometi-te a minha eterna presença.
Estarei sempre, mesmo que a minha voz não me faça ouvir ou as minhas letras não te cheguem. Estou contigo, sempre, porque
Gosto muito de ti.

Aprendi que devemos dizer sempre o que nos vai na alma.
Liberta-nos.
Faço por isso, seja expor o que sinto na urgência de te ter, seja no simples lembrar que há saudade.
Escrevi-te tanto, algumas das coisas que melhor me sairam das pontas dos dedos. Pintei-te também, tive a graça de te imortalizar a generosidade em fotogramas coloridos e nem tanto.
Provei tantos sabores novos, tantas cores , tanto sol me entrou pela alma dentro.
E não me canso de repetir,
Gosto muito de ti.

Reclamámos que o tempo e o espaço não é este, que não é agora, que talvez nunca seja. Aguentámos provações provocadas, momentos de delícia adiados até Deus sabe quando, cedemos às urgências dos agoras, fomos e somos felizes. Digo que vale a pena ter vivido por cada um desses instantes apreciados porque,
Gosto muito de ti.
E gostarei sempre e escreverei sempre e lembrarei sempre e amarei sempre. Mesmo quando vá reler e re-ouvir tanto e tanto que partilhámos, trazendo dolorosa saudade, mesmo que os olhos me vão trair num momento menos próprio, estarei sempre contigo porque,
Gosto muito de ti.

Percorri contigo caminhos, não te deixei sozinha em momentos mais sós, não me deixaste a mim em momentos meus.
Agradeço , a partilha, o tanto que me vais dando, que me enche a alma e as faces de sorriso quase envergonhado e embevecido. Olho-os e enches-me de orgulho e cada uma dessas coisas faz-me dizer com mais força ainda.
Gosto muito de ti.

…e sei que gostarei e estarei sempre. $: Meu mundooo *.*

Loveyou ♥



Não há palavras suficientes para ti.
Nunca houve.
Com o passar do tempo e com cada novo momento contigo, as poucas que se aproximam escasseiam ainda mais. Não chega dizer que és bonita, não chega chamar-te de fada, universo, arte, musa, doce, amor ou qualquer outra. Pura e simplesmente não chega.
Há tanto em ti, há tesouros imensos, alguns que creio nunca viram a luz do dia.
E se alguma arte tenho, é de palavras conhecidas e gastas.
Queria conseguir inventar novas palavras, grandiosas e eloquentes e nada me sai.
Sai-me o teu nome, que digo de coração nas mãos e alma ao alto.
Gostava de te conseguir dizer palavras bonitas e doces na proporção do que és e saem-me pequenas sílabas que comparadas pouco significam.
Amooo tee $:

Sabes bem tuu $:

Sabes, és mais que um sonho, és mais que um desejo, és mais que palavras escritas.

Sabes, fazes-me perder-me nas letras, nas frases.
Não há construção frásica que resista ou paleta de cores completa.
Nada há neste conhecido universo com que se consiga transpor e explicar o que és. Tudo fica insignificante, tudo fica aquém da tua definição.
Poderia dizer que és bela, interessante, significativa, doce, eterna, encantadora, deslumbrante e juntar ainda mais 40.000 palavras de um dicionário de adjectivos felizes e ainda assim a justiça não seria feita.
A melhor definição de ti és tu, assim, completa.
É conhecer-te, deixar-me absorver por cada ínfimo de ti, cada gota do teu ser.
É ouvir-te, ler-te, pintar-te, fotografar-te.
É ser melhor contigo, é ser eu sem mais nada. É deixar que o mundo acabe, se feche e expluda.
É deixar acabar o ar e a água e a luz e mesmo assim não lhe sentir a falta, porque és tudo isso e muito mais.
És areia da praia, és água de mar, és luz prata de um lua encantadora, és estrela e cometa, és mundo e universo.
És vácuo que me faz expirar, és oxigénio que me alimenta o ser.
És arte.
Não. És muito mais que arte.
És tu..

A carta que eu nunca te escrevi


Esta é a carta que nunca te enviei.
A carta que esteve guardada na gaveta, que esteve escondida até de mim.
Estas são as palavras que nunca leste apesar de te estarem destinadas, apesar de te estarem escritas há tanto e tanto tempo…
“Nem sei como começar.
Eu, que sempre tive as palavras na ponta da língua e dos dedos, nem sei como começar. Estranho para mim esta sensação de não conseguir verbalizar aquilo tudo o que se sente. Estranho o facto de me encheres de tanto que me faltam as letras. Tento escrever, aqui e agora, as palavras que não saem quando estou contigo. Tento formar palavras coerentes para tudo aquilo que me invade de forma tão incoerente. É impossível, pelo menos para mim, descrever aquele sentido tão próprio que uma despedida faz invadir por todo o meu ser. É como se a saudade fosse possível estando tu ainda junto de mim. Não sais da ideia de um forma tão intensa, tão própria, tão única, que dou por mim de olhar vagueante pelo que me rodeia não vendo nada que não seja a tua imagem gravada na retina. E quando estou contigo, dou por mim a olhar-te no fundo dos olhos, procurando um sentido, uma ideia do que sou de mim, daquilo que me fazes ser, porque me fazes sentir diferente.
A noite ficou diferente, o som do mar ficou mais manso, a areia com que brinco por entre os dedos mais branca, as estrelas brilharam de forma mais intensa, porque cada vez que as olho, me recordo do doce toque acetinado dos teus lábios enquanto a ponta dos dedos te percorria a pele da face. Consigo ainda desenhar-te de olhos fechados quando à noite me sento no chão, ao escuro e me deixo embalar pelas doces recordações dos breves momentos em que estivemos presentes face a face. Há momentos únicos na vida e tu deste-me um, tão belo e intenso, que não há palavras, tela ou fotografia que o conseguisse imortalizar como eu imortalizei os sentidos. Sinto ainda o corpo vibrante, a voz melodiosa, o sorriso com que me brindaste. Sinto-te ainda comigo, como se estivesses aqui, agora, pegando-me no braço e deixando-te encostar no meu ombro.
São as recordações destes momentos que me vão levando, me fazem andar mais um pouco, me fazem lutar por mais. São esses momentos que me fazem querer-te mais ainda.
E por aqui me fico, nesse doce sentir das recordações, no doce sonho de querer mais, mais sentires, mais recordações, mais de ti.”

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fim da dor s:


Fim de uma dor não significa estar completamente livre delas. Aquela menina de quem eu tanto gosto, por quem eu suspiro com cada folgo do meu ser, por quem eu deito lágrimas ate ficar seco, por quem eu luto com cada passo que eu dou, afinal não esta chateada comigo.
Ela já me explicou como o destino é cruel, coisa que eu já sabia. Sabia mas não tinha noção do que significava. Só depois de encontrar aquela menina de quem eu gosto tanto, lá no passado recente, onde para mim tudo continua ligeiramente desfocado como se nessa altura eu anda-se a viver no mundo dos sonhos, onde as sensações do real se misturavam com os prazeres do sono, deixando a impressão que naquele momento nada mais me podia atingir, e que finalmente tinha encontrado aquilo pelo qual procurei a minha vida toda, e que me levou a pensar que a felicidade do momento seria eterna. Sim, foi nessa altura que eu primeiro descobri que o destino pode ser cruel. Pois que outra palavra pode ser utilizada para descrever aquilo que, tão manhosamente, me deixou encontrar aquela menina que tanto significa para mim, e em seguida me mostrar que afinal eu não a posso ter? Cruel!
O destino é destas coisas, primeiro mostra o paraíso, só depois explica que não existe caminho para lá chegar.
Por isso digo, eu sabia que o destino era cruel, mas só recentemente tive noção disso. E essa noção atingiu o meu coração de forma certeira com o afastamento daquela menina que eu tanto prezo, nessa altura julgava que o meu mundo tal como o conhecia tinha chegado ao fim, mas afinal não, a esperança é a ultima a morrer, e prova disso está a amizade que existe e resiste ao mal que nos atravessa no caminho.
Agora devem estar a pensar, mas qual foi o motivo que tanta dor provocou? Bem, na realidade, isso é das poucas coisas que eu não vou contar, fica entre mim e aquela menina a quem eu vou guardar.

A vida é um instante :c


De um momento para o outro a nossa vida muda. Estamos em mudança constante. De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado a procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente. As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas eles fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir? Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessário para viver. De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia.
E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar.
A morte. A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações tem data de validade associada mais uma vez a morte.
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.

"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitam cada nova oportunidade."