domingo, 3 de julho de 2011

just



Espero que te estejas a dar bem sem mim, onde quer que estejas, porque eu não me estou a conseguir dar muito bem, aqui sem ti!
Fazes-me imensa falta, para dar sentido aos meus dias, fazendo-me sentir a importância de viver mais um dia.
Sinto o coração apertado por nada saber de ti, por estar na incógnita de como estarás tu!?!
E nas horas que medeiam os silêncios, pautados por pensamentos, recordações dos momentos a teu lado, do teu sorriso e do teu olhar, vejo que aquilo que eu pensava que dificilmente te conseguiria mostrar, de mim, foi o que melhor compreendeste.
Como pude viver na cegueira e na ignorância todos estes anos? Apenas consigo sentir a verdade deste medo de viver sem ti.
E tudo o que consegui e tenho neste mundo, e o que alguma vez poderei vir a ser pode ruir num instante, desde que te tenha aqui a meu lado.
É difícil suportar mais um dia sem ti, porque me apercebi meu Amor, que sem ti, só, não encontro o caminho.
Tenho esperado tanto para te poder abraçar e poder voltar a teus braços, onde realmente pertenço. E, meu Amor perdoa-me se nem sempre encontro as palavras certas para te dizer. Na tua presença os meus conhecimentos desvanecem-se.
E à medida que os dias vão passando, a tua ausência vai sendo mais sentida, o coração vai apertando um pouco mais. E não passa uma única noite em que antes de me deitar, a meu lado, uma foto tua coloque, para amar o teu sorriso, beijando-te e dizendo-te um pequeno segredo que anseio ser-te entregue pelo meu pensamento: amo-te muito!
E aos poucos, tudo o que já consegui, deixa de fazer sentido se não te tenho a meu lado, todos os desejos perdem o fulgor, pois tu não estás.

Fico aqui, com a recordação dos nossos momentos, da nossa felicidade, infinita sempre que fomos uno.
E fico aqui com os medos de puderes não voltar, ou voltares diferente!
Amando-te! Cada dia mais.

Amo- te


O relógio tiquetaqueia fazendo avançar compassadamente e ordeiramente o ponteiro dos segundos, para de seguida avançar o dos minutos e como se de um jogo se tratasse, a jogada seguinte cabe ao ponteiro das horas. E assim se vai formando o dia, e dia a dia os dias vão passando e hoje já falta menos um dia para te poder abraçar e amanhã menos outro faltará e assim sucessivamente.
Em tempos existiu um senhor que defendeu algo sobre relatividade, uma teoria que envolvia o tempo e a percepção que temos da sua rapidez ou lentidão. Pergunto-me… estaria ele a pensar naqueles que amam quando formulou a sua teoria?
A teu lado o tempo voa sem tal percepção. Ainda mal tive tempo de te amar e já está novamente no momento de retomarmos as nossas vidas, distantes fisicamente. Mas quando não estás parece que o relógio pesa toneladas de tanto olhar para ele, na esperança de que os dias se sucedam, terminando esta espera torturante, este lamento ausente.
Quem me dera ter-te aqui, hoje e amanhã…e para todo o sempre.

Alguém escreveu, ama como se não existisse amanhã, vive o momento com a intensidade de ser o último, não guardes dentro de ti os sentimentos que te pulsam no coração, e contigo, mesmo que não o quisesse tal aconteceria. Como tem vindo a acontecer. Cada momento a teu lado tem o dom da surpresa, a intensidade da paixão, a paz do amor e a singularidade da sua irrepetibilidade. Cada um deles, armazenados no meu coração, subindo regularmente ao pensamento, despontando um sorriso sempre que tal acontece. O sorriso de quem ama incondicionalmente e de quem tudo fará para te ver feliz… radiantemente feliz.
A teu lado aprendi o significado da palavra amor, aprendi a silabá-la com beijos, ternura e carinho. Por ti sacrifico o necessário para te amar.
E também a teu lado, coleccionei a mais bela galeria de momentos, que me fizeram caminhar o meridiano da Felicidade.

O relógio continua a tiquetaquear e mal vejo o momento de voltar a estar a teu lado e poder abraçar-te, dizer-te o que em alguns dias desejei e não pude. Ver a magia do teu sorriso, deixar-me contagiar por ele.
Amo-te, indubitavelmente!

Falta de ti


Estático, no meio da ponte, aguardo… na esperança de que aqui estivesses à minha espera.
Mas… não existe mais nada, para além da chuva, não passa um carro. Nada, nenhuma pista, nenhuma pegada no chão, nenhum rasto de viatura.
Escuto, mas não oiço nada, quando o que mais queria era ouvir-te chegar, ouvir-te respirar, ouvir o teu sorriso, lindo e sereno.
Será que me estás igualmente a tentar encontrar? Porque não me vens buscar e pegas a minha mão e me levas para casa?
Está uma noite demasiado fria, gelada mesmo. A chuva cai copiosamente, magoando ao cair. As gotas frias escorrem-me pelo corpo.
Nesta e noutras noites, tenho tentado descobrir o motivo desta vida, pelo qual tantas vezes somos levados a sofrer por determinadas situações, que magoam demais.
Não me queres pegar na mão e levar-me para um sitio novo, um sitio diferente, um sitio onde poderemos ser felizes.
Eu estou contigo, sempre contigo, incondicionalmente a teu lado, pacientemente a teu lado. Sempre.
Procuro o local, aquele local, lembras-te?
Procuro o teu rosto, como tantas vezes fiz, no meio da multidão, tentando minimizar a falta que me fazes, a saudade que sinto, decretada pelas separações forçadas a que estamos cingidos e obrigados.
Será que andas por aí, será que me vês?
Ninguém gosta de estar só, ou de se sentir só. E quando de repente nos apercebemos que estamos sós, não por opção mas por falta de meios de contornar a solidão, tudo fica repentinamente confuso, demasiado baralhado!

Combio da felicidade na tua ausencia


Acabo de parar, olhando o horizonte, o Sol bate no vidro com intensidade e encandeia, o motor ainda ronca quando o telefone começa a tocar.
Instintivamente e mesmo sem olhar para o visor sabia que eras tu, só podias ser tu!
Se apenas visses o meu sorriso conseguirias avaliar a felicidade que senti naquele instante, ao saber que te ia ouvir, que ia poder "matar" as imensas saudades que sinto de ti.

É impossível esconder que estes dias têm sido verdadeiramente infernais, a tua ausência é catastrófica, deixa-me "manco" com se tivesse uma prótese em vez da perna.
Fazes-me falta, porque me completas, porque me compreendes, porque me amas!

Não passa um instante em que não pense em ti, em que não sinta o desejo de tudo isto terminar, o sonho de te ter a meu lado e realizar o que ambos desejamos, mas não é ainda...

O tempo voa, não é verdade? Já passou um tempo desde a última situação semelhante e ao longo deste tempo apenas me senti mais apaixonado por ti, apenas te amo ainda mais e mais, apenas desejo viver o resto da minha vida a teu lado, acordar ao teu lado e contemplar o teu sorriso.
... apenas te desejo amar e amar, cada vez mais.

Preocupado contigo, com o teu bem estar, na esperança de que o telefone volte a tocar para te ouvir, na esperança de te ouvir dizer: «Sou Livre!!»

Saudade dos nossos momentos, de tudo o que vivemos até agora, saudade do que já conquistámos e do que ainda vamos conseguir conquistar... saudades de tudo o que te rodeia... saudades do teu espaço, da paleta de cores que diáriamente te "abraça", saudades de todos aqueles que te dizem bom dia ou boa tarde, saudades de quem te observou todos os dias, desde o segundo em que nasceste.

Meu amor, amo-te e quero amar-te ainda mais. Não quero perder nenhuma oportunidade de te dizer que te amo, e que sou feliz a teu lado, não quero perder o "comboio" da felicidade, tenho medo de te perder e nunca mais te encontrar.

necessidade


Sempre necessitei de tempo para mim próprio, previligiando a minha independência, nunca dependendo de nada nem de ninguém e, longe estava de imaginar a necessidade e a falta que sinto de ti, quando estou só, quando me sinto triste.
Na tua ausência os dias parecem anos, levam uma eternidade a passar.

Quando te afastas conto os passos que te levam para longe de mim, será que consegues sentir a falta que me fazes, o quanto preciso de ti?
Quando não estás o meu coração fragmenta-se em pedaços que apenas tu consegues unir, sinto a falta de ouvir as palavras que apenas da tua boca saem e fazer com que tudo resulte na nossa felicidade.
Sinto a tua falta!

Nunca me senti assim anteriormente, tudo o que faço lembra-me de ti, dos momentos passados a teu lado. E as roupas que deixaste caídas no chão têm o teu cheiro e eu amo tudo o que fazes.

Que estranho amor este, que demonstra que fomos feitos um para o outro.Aqui estou e aqui vou ficar, pois sei que fomos feitos um para o outro e tudo o que quero que saibas é que, tudo o que faço me leva a dar-te o meu coração, a minha alma.Preciso de ti aqui a meu lado!

sábado, 2 de julho de 2011

Sem nada


Bem.. como isto se torna difícil por vezes,
como um nó na língua,
um ligeiro problema de expressão,
por vezes digo o contrario do que estou a sentir,
mas sinto me tão bem que estranhamente me estranho a mim mesmo...
sinto me levemente embriagado por um doce sabor de mudança
que me devora todos os antigos demónios recalcados na sombra do passado,
que tantas vezes me perseguiram em pesadelos...
tudo o que me aconteceu nos últimos tempos despertou algo em mim que me havia esquecido, algo que não devia nunca ter sido esquecido, perdido...
Esqueci me da minha própria força,
daquilo que sou quando tudo o resto me falha e sem medo sigo sempre em frente,
desistir nunca foi uma opção... confesso que por vezes é difícil aguentar.
Mas nada é impossível...
Começou a chover torrencialmente,
a minha mudança acompanhada desta chuva 'abençoada'... quem sabe.
Senti uma necessidade de escutar a natureza que me rodeia e tentar tirar partido dos sinais,
deitei me na beirada da janela e deixei que a chuva me molhasse o corpo quente,
senti vontade de chorar,
e assim o fiz...
desta vez não era a tristeza que invadia o meu peito como ferros em brasa, aquela tristeza que queima e não mata...
Foi simplesmente a vontade de me sentir livre,
de me sentir puro... de recordar tudo aquilo em que acredito,
e que as magoas foram levemente apagando do meu rosto
marcado por chagas de promessas rompidas,
amores não assistidos,
amigos que simplesmente foram sombra e não luz na minha vida...
Esta chuva que me molha, leva tudo aquilo que não mais me interessa!
Que não quero mais recordar...
Um pequeno problema de expressão,
que só aqueles que me amam entendem...
Obrigado, um tão doce obrigado...
por desmistificarem...
este meu doce pequeno,
Problema de Expressão.

O amor


Não é de todo fácil falar aquilo que o coração tenta gritar cá para fora, amordaçado pelo medo, tudo aquilo que diz é abafado por um silencio de tormentas que nos priva de chegar mais longe...
Mas será possível controlar aquilo que sentimos?
Será que por vezes não dizemos o contrario daquilo que sentimos para nos protegermos?
somos seres falíveis,
tantas vezes só pensamos em nós mesmos e esquecemos nos das consequências,
e no final quando tudo está perdido é que algo grita de longe como uma voz
que nos chega da alma,
e nos lembra que provavelmente perdemos algo que era fácil de ter,
era possível ter mais...
Gostava de explicar o que sinto,
mas por vezes tenho um medo tão grande de transparecer a teus olhos o meu lado mais frágil,
esse lado que se esconde por de trás de uma muralha de ferro
e que impede que certas palavras se deixem fluir,
essa muralha construída de medos,
que tanto tentas desbravar sem esforço,
mas eu não sei o que pensar,
o querer e não querer que corroí esse medo de como tantas vezes esbarrar numa desilusão,
exagerar em tudo aquilo que inconscientemente exijo da pessoa que quero a meu lado,
já nem sei se é tudo um jogo em que não existem vencedores,
puxo todos os limites possíveis e imaginários para verificar se existe uma quebra...
Errado ou não acabo por me envolver praticamente inconsciente
de estar consciente do risco que corro,
pois sei que no fundo quero acreditar nas palavras,
nos gestos,
ter certeza que tudo não passa de um simples momento,
que será um para sempre...
Pois não consigo começar algo sabendo que tem um fim anunciado...
não quero e tenho medo disso,
gosto de sorrir a teu lado,
não sei mais o que posso ser,
por vezes forte e coragem de leão e por vezes fraco... dores de coração
não sei que mais te posso dar,
gritos de dor ou tantos gritos de prazer
tantas noites sem dormir a sonhar algo que espero...
promessas que espero ouvir e vê las realizadas a meus olhos,
o culminar de uma felicidade que tanto quero...
tanto para mim como para ti,
quando beijas a minha pele morena e me fazes sentir especial,
que me fazes acreditar e ceder aos teus encantos
nesses momentos não aguento ser forte,
não posso deixar de ser frágil e te deixar domar o meu ser num beijo profundo,
não posso fugir, não quero fugir...
Tenho medo de não ser perfeito,
mas acho que não o posso ser,
a porta fechou se e levaste na noite o meu chão...
agora neste quarto vazio não sei que outras sombras virão...
eu tenho tempo e tu o chão,
tens as palavras entre a luz e a escuridão...
tu tens a noite e eu a dor,
amantes distantes.
Eu tenho medo e tu a paz,
eu tenho a loucura e tu a calma,
tens o desejo que bate em nós um coração,
dois amantes distantes mas nunca sós...
onde estiveres eu estou... onde tu fores eu vou,
se tu quiseres assim meu corpo o teu mundo e num beijo um segundo és parte de mim...
para onde olhares eu corro, se me faltares eu morro...
agarra me esta noite...
sente o tempo que eu perdi,
agarra me esta noite que amanhã não estou aqui...
a noite não tem braços que te impeçam de partir,
nas sombras do meu quarto existem mil sonhos por cumprir...
não sei quanto tempo fomos, nem sei se te trago em mim...
sei do vento onde te invento, desta minha maneira...
não sei se és luz ou o que resta em nós,
sei sim das ruas que corremos sós,
porque tu deixas em mim...
tanto de ti,
matam me os dias e as mãos vazias de ti,
a estrada ainda é longa,
quando a espera não tem fim, existem distancias sem perdão...
deixas muito de ti em mim sem o saberes...
...como dois amantes distantes.